Arquitetura de Brasilia
A arquitetura de Brasília, mesmo cinquentenária, ainda impressiona pela modernidade e ousadia. O Plano-Piloto do projetista urbanístico e também artista plástico Lúcio Costa e as formas curvas das plantas do arquiteto Oscar Niemeyer são a principal marca da capital do Brasil, que comemora 50 anos nesta quarta-feira (21).
Quando o presidente Juscelino Kubitschek tomou posse, em 1956, convocou o arquiteto e amigo Oscar Niemeyer para chefiar o que chamou de Departamento de Urbanística e Arquitetura, encarregando-o de abrir um concurso para a escolha do projeto da cidade.
Em março de 1957, uma comissão julgadora constituída por sir William Halford, Stano Papadaki, André Sive, Oscar Niemeyer, Luís Hildebrando Horta Barbosa e Paulo Antunes Ribeiro escolheu a proposta do arquiteto e urbanista Lúcio Costa, que sempre sustentou a qualidade plástica da arquitetura.
Quando o presidente Juscelino Kubitschek tomou posse, em 1956, convocou o arquiteto e amigo Oscar Niemeyer para chefiar o que chamou de Departamento de Urbanística e Arquitetura, encarregando-o de abrir um concurso para a escolha do projeto da cidade.
Em março de 1957, uma comissão julgadora constituída por sir William Halford, Stano Papadaki, André Sive, Oscar Niemeyer, Luís Hildebrando Horta Barbosa e Paulo Antunes Ribeiro escolheu a proposta do arquiteto e urbanista Lúcio Costa, que sempre sustentou a qualidade plástica da arquitetura.
A cidade-monumento, com formato de uma ave com asas abertas, impulsionou o design gráfico e inaugurou no Brasil o movimento do Construtivismo, surgido na primeira metade do século 20.
De acordo com Grace Freitas, em seu livro “Brasília e o projeto construtivo brasileiro”, o Construtivismo é “baseado em relações com o pensamento, o espaço-tempo-movimento, a técnica, os materiais, a arte, a indústria, e a, ainda, com a institucionalização da geometria abstrata”.
Antes mesmo da construção de Brasília, Lúcio se destacava por fazer essa relação. Em 1948, o crítico de arte e professor argentino Jorge Romero Brest remeteu a formação do artista “a conjuntura real e efetiva entre a pintura a escultura e a arquitetura”, graças ao edifício do Ministério da Educação (1936), no Rio de Janeiro, feito sob a consultoria do francês Le Corbusier.
Até a forma como dividiram Brasília tem um quê poético; quatro escalas: monumental, residencial, gregária e bucólica. Essa divisão é o que dá sentido à cidade, segundo Lúcio Costa.
“A escala residencial ou quotidiana... a dita escala monumental, em que o homem adquire dimensão coletiva; a expressão urbanística desse novo conceito de nobreza... Finalmente a escala gregária, onde as dimensões e o espaço são deliberadamente reduzidos e concentrados a fim de criar clima propício ao agrupamento... Poderemos ainda acrescentar mais uma quarta escala, a escala bucólica das áreas abertas destinadas a fins-de-semana lacustres ou campestres”, explicou.
Os prédios do governo recebem a assinatura de Niemeyer.
Embora se credite o êxito do resultado final de Brasília a diversos nomes, a beleza e a modernidade dos prédios do governo que ornamentam a capital brasileira são de responsabilidade exclusiva de Oscar Niemeyer. Nestas estruturas criativas e visionárias, o arquiteto implementou o que havia de mais atual em termos de técnicas arquitetônicas.
O maior cartão postal da cidade, a Esplanada dos Ministérios foi projetada pelo arquiteto para acomodar os diversos ministérios que compõem o Governo Federal. Ao todo são 17 edifícios de dez andares, construídos conforme um padrão de uniformidade e distribuídos de forma harmoniosa em um extenso gramado.
Embora se credite o êxito do resultado final de Brasília a diversos nomes, a beleza e a modernidade dos prédios do governo que ornamentam a capital brasileira são de responsabilidade exclusiva de Oscar Niemeyer. Nestas estruturas criativas e visionárias, o arquiteto implementou o que havia de mais atual em termos de técnicas arquitetônicas.
O maior cartão postal da cidade, a Esplanada dos Ministérios foi projetada pelo arquiteto para acomodar os diversos ministérios que compõem o Governo Federal. Ao todo são 17 edifícios de dez andares, construídos conforme um padrão de uniformidade e distribuídos de forma harmoniosa em um extenso gramado.
As cúpulas presentes no Congresso Nacional, lar dos plenários da Câmara e do Senado, foram inspiradas nas construções egípcias e romanas.
"Arquitetonicamente, um prédio como o do Congresso Nacional deve ser caracterizado pelos seus elementos fundamentais. Os dois plenários são no caso esses elementos, pois neles é que se resolvem os grandes problemas do país. Dar-lhes maior ênfase foi o nosso objetivo plástico, situando-os em monumental esplanada onde suas formas se destacam como verdadeiros símbolos do poder legislativo” explicou Niemeyer.
A residência oficial dos chefes de Estado também é obra do arquiteto. O palácio da Alvorada, localizado às margens do lago Paranoá, foi um das primeiras construções a ser concluída na nova capital federal.
O edifício é um dos mais emblemáticos da cidade e, em razão desta notoriedade, parte de sua estrutura (as colunas, mais especificamente) acabou por inspirar o brasão do Distrito Federal.
De acordo com Oscar Niemeyer, o projeto da residência oficial primou pela simplicidade de formas e pela pureza que, no passado, caracterizaram grandes obras da Arquitetura. Em razão da sobriedade empregada em grande parte do edifício, o arquiteto julgou que as colunas de sua fachada mereciam receber certo destaque.
"Dedicamos às colunas, em virtude disso, a maior atenção, estudando-as cuidadosamente nos seus espaçamentos, forma e proporção, dentro das conveniências da técnica e dos efeitos plásticos que desejávamos obter. Estes nos levaram a uma solução de ritmo contínuo e ondulado, que confere à construção leveza e elegância, situando-a como que simplesmente pousada no solo", destacou.
De acordo com Oscar Niemeyer, o projeto da residência oficial primou pela simplicidade de formas e pela pureza que, no passado, caracterizaram grandes obras da Arquitetura. Em razão da sobriedade empregada em grande parte do edifício, o arquiteto julgou que as colunas de sua fachada mereciam receber certo destaque.
"Dedicamos às colunas, em virtude disso, a maior atenção, estudando-as cuidadosamente nos seus espaçamentos, forma e proporção, dentro das conveniências da técnica e dos efeitos plásticos que desejávamos obter. Estes nos levaram a uma solução de ritmo contínuo e ondulado, que confere à construção leveza e elegância, situando-a como que simplesmente pousada no solo", destacou.
O palácio do Planalto, por sua vez, foi palco para que o artista do concreto exercitasse toda a sua liberdade plástica. Seu projeto é marcado pelo requinte das linhas e suas colunas, apesar de grandes e pesadas, parecem pousar levemente sobre o solo.
Sobre o processo de concepção desta obra em especial, Niemeyer comentou: "Primeiro separei as colunas do edifício e imaginei-me a caminhar entre elas. E senti que as devia fazer diferente, criando novos pontos de vista. As regras limitadoras de pureza estrutural não me preocupavam. Plasticamente, o projeto se subordina às conveniências de unidade que a Praça dos Três Poderes requer, procurando manter o sentido de pureza e criação predominante em todas as construções de Brasília”.
Sobre o processo de concepção desta obra em especial, Niemeyer comentou: "Primeiro separei as colunas do edifício e imaginei-me a caminhar entre elas. E senti que as devia fazer diferente, criando novos pontos de vista. As regras limitadoras de pureza estrutural não me preocupavam. Plasticamente, o projeto se subordina às conveniências de unidade que a Praça dos Três Poderes requer, procurando manter o sentido de pureza e criação predominante em todas as construções de Brasília”.
Outra construção que chama a atenção pela singularidade é a Catedral. Na descrição do próprio Niemeyer, o prédio, construído em 1958, foi planejado de modo que priorizasse a presença de luminosidade. "Na Catedral, por exemplo, evitei as soluções usuais das velhas catedrais escuras, lembrando o pecado. E, ao contrário, fiz escura a galeria de acesso à nave e esta toda iluminada, colorida, voltada com seus belos vitrais transparentes para os espaços infinitos", disse o arquiteto.
Brasília possui diversas leis que proíbem qualquer mudança em seu projeto sem a aprovação prévia do Governo Federal. Algumas delas, inclusive, foram criadas pelo próprio responsável pelo projeto urbanístico da cidade, Lúcio Costa. A cidade é considerada patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Cultura, Ciência e Educação (Unesco).
Alunos responsaveis pelo texto e imagens aqui postados: Thays Alves - Rakel - Monalisa - Victor Hugo - Vernon - Luísa (3°MC)
Ps.: Eu Jôsi Rodrigues, tenho MUITO orgulho de ser Brasiliense, e não trocaria Brasilia por nada. É olhando essas ''arquiteturas'' que percebemos o quanto Brasilia é bonita, e só precisa de um pouco mais de valor, por nós brasilienses!
ResponderExcluirficou ótimo! é assim que deve ser feito!!!!!
ResponderExcluirCom essas imagens Brasília fica ainda mais bonita!
ResponderExcluir