quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Os novos rumos da arquitetura moderna

                                                  Arquitetura pós-moderna

Os arquitetos pós-modernos utilizaram uma série de estratégias para estabelecer a crítica do modernismo, principalmente a sua versão mais difundida e homogênea: o estilo internacional. Entre estas estratégias a principal foi a reavaliação do papel da história, reabilitada na composição arquitetônica, principalmente como meio de provocação e crítica à austeridade do modernismo.

Outras tendências podem ser associadas aos pós-modernos, como o interesse pela cultura popular e a atenção para o contexto de inserção do projeto. Robert Venturi, por exemplo, chamou atenção para as muitas formas de arquitetura vernacular em seu livro Aprendendo com Las Vegas. Aldo Rossi, por sua vez, preocupou-se com a relação entre o novo projeto e os edifícios existentes acompanhando a escala, altura e modulação destes. Esta postura de congregação entre o novo e o antigo convencionou-se chamar de contextualismo.

Outros pós-modernismos:

A arquitetura comercial e corporativa, difundida através de alguns elementos estilísticos não é a única expressão do pós-modernismo. Outras propostas teóricas, baseadas na filosofia estruturalista, surgiram no final dos anos 70 e início dos anos 80. Este movimento paralelo ao "pós-modernismo de cunho histórico" procurou novas bases formais e abstratas para o desenvolvimento do projeto, encontrando em filósofos como Jacques Derrida e Gilles Deleuze seu suporte teórico.

São expoentes das novas experiências estruturais os arquitetos Bernard Tschumi e Peter Eisenman, entre outros. Ao final dos anos 80, o termo arquitetura deconstrutivista englobava estes e outros arquitetos, apagando diferenças fundamentais e transformando os esforços individuais em um movimento genérico e de aparência homogênea. Ironicamente, esta nova arquitetura crítica era reduzida a algumas características estilísticas como o Estilo Internacional fez com as expressões modernas.

Os primeiros projetos denominados deconstrutivistas têm em comum a utilização da grelha (grade) conceitual. Sobre esta, são efetuadas transformações e distorções que se fazem explícitas no projeto final. O Parc de la Villette, de Bernard Tschumi é exemplo desta tendência. Outro exemplo desta estratégia é o Wexner Center for the Arts, de Peter Eisenman. Sob alguns aspectos, esta arquitetura estruturalista estabelece a continuidade da base formal do modernismo.

Nomes;Bruno, Daniela, Jéssica; Lindaiane, Livia, Lorrany, Monay, Raissa, Stella e Thatiane.

Números;07, 09, 20, 25, 26, 27, 32, 36, 38 e 40.

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