segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Bauhaus

                                                       W. Gropius 
                                             Berlim, 18 maio 1883


Walter Gropius (Berlim, 18 de maio de 1883 — Boston, 5 de julho de 1969) foi um arquiteto alemão. É considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX, tendo sido fundador da Bauhaus, escola que foi um marco no design, arquitetura e arte moderna e diretor do curso de arquitetura da Universidade de Harvard. 

         Bauhaus

 
BAUHAUS - DESSAU, GERMANY
1926

     
     
                                       BAUHAUS - DESSAU, GERMANY   1926 


A Staatliches-Bauhaus (literalmente, casa estatal da construção, mais conhecida simplesmente por Bauhaus) foi uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do mundo.

A escola foi fundada por Walter Gropius em 25 de abril de 1919, a partir da reunião da Escola do Grão-Duque para Artes Plásticas . A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial. A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma academia de artes, e isso acabou sendo a base de muitos conflitos internos e externos que se passaram ali.

Gropius pressentiu que começava um novo período da história com o fim da Primeira Guerra Mundial e decidiu que a partir daí dever-se-ia criar um novo estilo arquitetônico que refletisse essa nova época. O seu estilo tanto na arquitetura quanto na criação de bens de consumo primava pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa, sem jamais limitar-se apenas a esses objetivos. O próprio Gropius afirma que antes de um exercício puro do racionalismo funcional, a Bauhaus deveria procurar definir os limites deste enfoque, e através da separação daquilo que é meramente arbitrário do que é essencial e típico, permitir ao espírito criativo construir o novo em cima da base tecnológica já adquirida pela humanidade. Por essas razões Gropius queria unir novamente os campos da arte e artesanato, criando produtos altamente funcionais e com atributos artísticos. Ele foi o diretor da escola de 1919 a 1928, sendo sucedido por Hannes Meyer e Ludwig Mies van der Rohe.

A Bauhaus tinha sido grandemente subsidiada pela República de Weimar. Após uma mudança nos quadros do governo, em 1925 a escola mudou-se para Dessau, cujo governo municipal naquele momento era de esquerda. uma nova mudança ocorre em 1932, para Berlim, devido à perseguição do recém-implantado governo nazista.
Bauhaus-Dessau Verbindung.JPG

Em 1933, após uma série de perseguições por parte do governo hitleriano, a Bauhaus é fechada, também por ordem do governo. Os nazistas que se opuseram à Bauhaus durante a década de 1920, bem como a qualquer outro grupo que tivesse uma orientação política de esquerda. A escola foi considerada uma frente comunista, especialmente porque muitos artistas russos trabalhavam ou estudavam ali. Escritores nazistas como Wilhelm Frick e Alfred Rosenberg clamavam directamente que a escola era "anti-Germânica," e desaprovavam o seu estilo modernista. Contudo, a Bauhaus teve impacto fundamental no desenvolvimento das artes e da arquitetura do ocidente europeu, e também dos Estados Unidos da América e Israel nas décadas seguintes - para onde se encaminharam muitos artistas exilados pelo regime nazista. A Cidade Branca de Tel Aviv, em Israel, que contém um dos maiores espólios de arquitectura Bauhaus em todo o Mundo, foi classificada como Património Mundial em 2003.

O principal campo de estudos da Bauhaus era a arquitetura (como fica implícito até pelo seu nome), e procurou estabelecer planos para a construção de casas populares baratas por parte da República de Weimar. Mas também havia espaço para outras expressões artísticas: a escola publicava uma revista chamada Bauhaus e uma série de livros chamados Bauhausbücher. O diretor de publicações e design era Herbert Bayer.



Bibliografia:


Alunos responsáveis pela postagem: Priscila, Airton Cunha , Watilla, Fabienne, Caio, Jefferson, Leonardo, Fábio. Rafael Rodrigues , Cristiane.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

VIDEO :) BURLE MARX.

 Então, nós do 3C estavamos procurando alguns videos sobre o Burle M. e achamos esse video. Ele é bem interessante! Explica tudo direitinho sobre o arquiteto.. O vídeo aborda algumas partes sobre a exposição e como ele via as coisas. O link do video segue abaixo:

Burle Marx - O paisagista a frente do seu tempo.

"Sua visão futurista, sua ousadia, sua imaginação criativa e indômita e seu patriotismo o transformaram no reformulador do paisagismo brasileiro – Rômulo Cavalcanti Braga."

 A história do paisagismo brasileiro, a partir de 1930, está intrinsecamente ligada à obra mundialmente famosa de Roberto Burle Marx. É um dos brasileiros mais consagrados no exterior em todos os tempos. Quarto filho do alemão Wilhelm Marx com a pernambucana Cecília Burle, Roberto nasceu em São Paulo, em 1909, mas ainda nem havia ido para a escola quando a família se mudou para o Rio de Janeiro. Na casa ao pé do morro da Babilônia, perto do mar, ele começa a cuidar de seus primeiros canteiros, motivado pela mãe que cultivava um jardim de estilo europeu, e pelo pai, que assinava revistas estrangeiras de jardinagem. Aos 19 anos, viaja para a Alemanha para se aperfeiçoar como desenhista. Lá, casualmente, descobre a beleza das plantas tropicais, numa visita ao Jardim Botânico de Dahlen.
e volta ao Brasil, Burle Marx começa a cultivar colecionar e classificar plantas num jardim na encosta do morro, atrás de sua casa. Seu primeiro trabalho como paisagista é feito a pedido do arquiteto e amigo Lúcio Costa, no início dos anos 30.

Burle Marx projeta um jardim revolucionário, usando plantas tropicais e a estética da pintura abstrata. O começo é difícil. Os jardins brasileiros obedecem ao modelo europeu: predominam azaléias, camélias, magnólias e nogueiras. A elite conservadora da época estranha o estilo abstrato e tropical de Burle Marx. Mas a renovação nas artes e na arquitetura é uma tendência mundial e irresistível para o conservadorismo da época. Burle Marx torna-se adepto da escola alemã Bauhaus, com seu estilo humanista e integrador de todas as artes.

No Brasil, um grupo de jovens arquitetos, profundamente influenciados pela c orrente francesa liderada por Le Corbusier, revoluciona a arquitetura. Entre eles, Oscar Niemayer e Lúcio Costa. A moderna arquitetura brasileira usa novos materiais. Aço, vidro e concreto pedem um paisagismo renovador. A associação entre Burle Marx, Niemayer e Lúcio Costa não pára mais.

Profundo admirador e apaixonado pela flora brasileira Burle Marx, realiza incontáveis incursões por todo país a procura de exemplares raros e exóticos. Encontra nas Bromélias um sentido inovador e revolucionário para dar asas a sua imaginação criativa e indômita. Em Brasília, assinou os projetos das áreas verdes do Plano Piloto e inovou ao usar o Buriti, uma espécie de palmeira, em espaços urbanos.

Pouco a pouco, através de estudos aliados a prática, torna-se botânico autodidata, especialista em plantas tropicais. Faz de sua relação com a natureza uma prática monástica. Sua reverência a flora torna-o pioneiro na luta pela preservação do meio ambiente. Burle Marx levou para o paisagismo o ideário da arte e arquitetura modernas. Rejeitou as flores exóticas com que o país compunha seus jardins públicos e particulares e trouxe para as praças a antes desprezada vegetação nativa. Compôs jardins como quem cria obras de arte. Pensou na topografia, no meio ambiente, na arquitetura e na plasticidade para projetar jardins e praças no Brasil e em mais de vinte países.


Burle Marx foi o paisagista que descobriu a riqueza da flora nativa do Brasil. Amante da natureza, chegou a catalogar 46 novas plantas e emprestou seu nome para várias espécies. Ao criar o projeto de paisagismo da Praça dos Cristais, Burle Marx utilizou 53 tipos de plantas, muitas delas não nativas do cerrado. Algumas não se adaptaram ao clima de Brasília e não sobreviveram. Outras resistiram e estão lá até hoje. Um exemplo é o Buriti de aproximadamente 12m que se encontra no local há 38 anos.
                                       Praça dos cristais, Brasilia.

O homem de cabelos e bigodes brancos já havia passado dos 70 anos quando decidiu coordenar uma expedição científica à Amazônia. Botânicos, arquitetos paisagistas e fotógrafos percorreram mais de 10 mil quilômetros em 53 dias de exaustiva rotina de observação, coleta de espécies, documentação, catalogação e embalagem de plantas vivas, como relata Vera Beatriz Siqueira em Burle Marx, da editora Cosac Naify.

O mesmo desbravador de florestas — que se apossou do espírito dos viajantes europeus dos séculos passados — era um paisagista que, na prancheta, desenhava projetos que ainda no papel já eram uma obra de arte. Apesar disso, “o desenho jamais determinou o destino do jardim, que o paisagista sabia ser imprevisível e instável”, como escreve Vera Siqueira.

Quando a pintora modernista Tarsila do Amaral conheceu as praças de Roberto Burle Marx (1909 / 1994), logo o chamou de Poeta dos Jardins. E, assim, sintetizou uma das grandezas do paisagista: projetar jardins como quem pinta um quadro. Ele reunia plantas e flores com cores, texturas e formatos complementares, entremeadas a painéis e esculturas, transformando a paisagem numa obra de arte. A busca pelo aspecto pictórico nas composições era uma das prioridades de Burle Marx, assim como a utilização de espécies nacionais, aponta Haruyoshi Ono, paisagista e diretor do escritório Burle Marx & Cia.


                 Burle Marx projetou o terraço/jardim do Edifídio Gustavo Capanema.

 Roberto Burle Marx doou o sítio de Guaratiba ,com 365.000 m2 e as mais de 3.500 espécies de plantas, muitas em vias de extinção, um espetacular acervo de obras de arte e uma biblioteca com mais de 2.500 livros ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN (na ocasião Fundação Nacional Pró Memória) 9 anos antes de falecer no Rio, em 4 de junho de 1994 .

O local se transformou em ponto de visitação turística para brasileiros de passagem no Rio e estudiosos de todas as partes do mundo. 



 
Curiosidades:

Pra quem não sabe, o Calçadão de Copacabana.. é um dos projetos de Burle Marx. O estilo curvilíneo do calçadão atual só foi delineao a partir de 1970 com o aumento da faixa de areia e o alargamento das pistas da orla e com o trabalho de Burle Marx.

               Suas famosas ondas pretas e brancas, em padrão mar-lago. (Calçadão de Copacabana, RJ)

Fontes:

Alunos responsáveis pela postagem e imagens : Jaqueline Cardoso, Josiane Araujo, Josilaine Pereira, Rafael Rodrigues, Laiane Jéssica, Brenda Alves, Fernanda, Deize Kelly, Tais Oliveira. 

Lúcio Costa

                            Arquiteto e urbanista brasileiro





Lucio Costa nasceu em Toulon, França, em 27 de fevereiro de 1902, filho de brasileiros em serviço no exterior. Seu pai era o almirante Joaquim Ribeiro da Costa. Estudou na Royal Grammar School de Newcastle (Reino Unido) e no Collége National, em Montreux (Suíça). Após retornar ao Brasil, em 1917, estudou pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, diplomando-se em 1924. Quatro anos depois, casou-se com Julieta Guimarães.
Em 1930 é nomeado diretor da Escola Nacional de Belas Artes, onde introduz mudanças no sistema de ensino. No ano seguinte, reformula o 38º Salão Nacional de Belas Artes, nomeando para o júri, entre outros, Manuel Bandeira e Anita Malfatti.
Em 1936 consegue convencer Le Corbusier a vir ao Brasil avaliar o projeto para o edifício-sede do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro.
Em 1938 projeta, ao lado de Oscar Niemeyer, o pavilhão brasileiro da New York World's Fair.
Em 1954 perde a mulher num acidente automobilístico, do qual ele se julgaria culpado, por dirigir o carro em que viajavam.
Em 1957 vence o concurso nacional para a elaboração do Plano Piloto de Brasília.
No ano de 1960 recebe o título de professor "honoris causa" da universidade de Harvard (EUA). Quatro anos depois, é chamada para chefiar a equipe que projetou a recuperação de Florença (Itália), afetada por uma inundação.
Em 1969 inicia a elaboração do Plano Diretor da Barra da Tijuca (Rio).
Em 1976 participa, a convite dos escritórios Nervi e Lotti de Roma, da concorrência para a construção da nova capital da Nigéria (Abuja). A proposta não é levada adiante.
Em 1987 apresenta um trabalho intitulado Brasília Revisitada, no qual pede que se respeitem as quatro escalas que estiveram na concepção da cidade (monumental, residencial, gregária e bucólica).
Em 13 de junho de 1998, falece em sua residência no Leblon, na cidade do Rio de Janeiro.
 

Curiosidades: O nome completo do urbanista seria Lucio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima e Costa. A grafia correta seria "Lucio Costa", sem acento no "u". Contudo, em várias publicações oficiais, e também em enciclopédias, se encontra "Lúcio Costa". Esta informação sobre o nome correto nos foi passada por Haroldo de Queiroz, arquiteto, Presidente do IAB/DF.


                                  Foto: Mário Fontenelle. JK e Lúcio Costa, 1957

"Com o tempo, a “cidade fantasma” foi sendo habitada, desenvolvida e passou a contar com seus próprios instrumentos para se expressar perante o resto do Brasil. Situada na sede do governo do país, a imprensa brasiliense tem grande poder de influência nas decisões políticas que aqui são tomadas. Em vista disso, nas décadas de 1970 e 1980, a fotografia feita em Brasília estava majoritariamente atrelada ao fotojornalismo. Ainda hoje é grande a parcela dos profissionais que trabalham com este nicho da fotografia. O fotógrafo Luís Humberto, que trabalhou nas revistas Realidade, Veja e Isto É, além de ter sido editor de fotografia do Jornal de Brasília, é referência imediata no que diz respeito à cobertura fotográfica da política no Congresso Nacional"


Fontes:  


Alunos responsáveis pela postagem de texto e imagens : Airton Gomes, Aline Dutra, Brenda Coutinho, Gregorio Gabriel, Tiago da Silva, Jessé Rodrigues, Jéssica G.
Frank Lloyd Wright
 
  
(Richland Center, 8 de junho de 1867 — Phoenix, 9 de abril de 1959) foi um arquiteto estadunidense. É considerado um dos mais importantes do século XX. Foi a figura chave da arquitetura orgânica, um desdobramento da arquitetura moderna que se contrapunha ao International style europeu.
Trabalhou no início de sua carreira com Louis Sullivan, um dos pioneiros em arranha-céus da Escola de Chicago. F. L. Wright defendia que o projeto deve ser individual, de acordo com sua localização e finalidade. Frank influenciou os rumos da arquitetura moderna suas idéias e obras.
Wright tinha uma postura, que segundo vários de seus biógrafos foi um filosofo da natureza, por ter levado a extremos as suas preocupações com a inserção da arquitetura nas diversas paisagens que projetou. Em contraste com seus colegas contemporâneos, como Le Corbusier, Wright poderia ser considerado quase um anti-urbanista, pelo menos aos moldes do urbanismo no apogeu da Revolução Industrial nas primeiras décadas do século XX. Acreditava que a integração da arquitetura na paisagem “(...) deixaria o ser humano experimentar e participar do encantamento da beleza natural, podendo alcançar com isso maior plenitude de vida."
 
Ele fazia projetos de predios privados, edificios publicos, gorvenamentais e religiosos. Sempre visando a beleza Natural.



Alunos Responsáveis pela postagem e imagens : Priscila, Watilla, Jefferson, Fabiene, Airton Cunha, Leonardo, Rafael Rodrigues, Fábio, Cristiane

 

A forma segue a função.

Louis Sullivan (3 de Setembro de 1856 - 14 de Abril de 1924) foi um arquitecto norte-americano. Ele foi o primeiro arquitecto modernista que defendia a máxima de que “a forma segue a função”. Colaborou com Frank Lloyd Wright numa concepção de arquitectura funcionalista orgânica e afirmava que “se a forma segue a função, então o trabalho deve ser orgânico”. Os arranha-céus são monumentos e provas vivas da interveniência da arquitectura de Sullivan na época modernista. Ele foi um marco importante na história da arquitectura moderna e deixou os seus ideais proliferarem.


Nos primeiros anos do século XX, o arquiteto de Chicago, Louis Sullivan popularizou a frase “a forma segue a função” para resumir sua crença de que o tamanho de um edifício, o volume, a distribuição do espaço e outras características devem ser norteadas somente pela função do edifício. Isto implica que se satisfeitos os aspectos funcionais, a beleza arquitetônica surgirá de forma natural.

Contudo, a crença de Sullivan é vista muitas vezes como irônica à luz do extensivo uso que faz de intrincados ornamentos, indo contra o que os arquitetos funcionalistas acreditam em comum de que os ornamentos não têm nenhuma função. A crença tão pouco deixa claro a que funções refere-se. O arquiteto de um edifício de moradias, por exemplo, pode facilmente estar em desacordo com os proprietários das mesmas sobre o que o edifício deveria parecer e ambos também em desacordo com futuros arrendatários. Todavia, “a forma segue a função” expressa uma idéia significativa e duradoura.



                                                        Edifício Wainwright, Missouri.
 
                A torre do Estádio Olímpico de Helsinque (Y. Lindegren & T. Jäntti, construída em 1934-38)

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Funcionalismo_%28arquitetura%29
http://www.jameslogancourier.org/index.php?blogid=1&archive=2009-9-3

Responsáveis pela postagem:  Bruno, Daniela, Jéssica , Lindaiana, Lívia, Lorranny, Monay, Raissa, Estela, Tatiane.

Lee Corbusier, arquitetura.

Apesar de ser um momento multifacetado da produção arquitetônica internacional, o Modernismo manifestou alguns princípios que foram seguidos por um sem-número de arquitetos, das mais variadas escolas e tendências.

 Lee Corbusier, arquitetura.

A sua influência estendeu-se principalmente ao urbanismo. Foi um dos primeiros a compreender as transformações que o automóvel exigiria no planejamento urbano. A cidade do futuro, na sua perspectiva, deveria consistir em grandes blocos de apartamentos assentes em pilotis, deixando o terreno fluir debaixo da construção, o que formaria algo semelhante a parques de estacionamento. Grande parte das teorias arquitetonicas de Le Corbusier foram adoptadas pelos construtores de apartamentos nos Estados Unidos da América.
Lee Corbousier foi um arquiteto, urbanista e pintor francês de origem suíça. É considerado juntamente com Frank Lloyd Wright, Alvar Aalto, Mies van der Rohe e Oscar Niemeyer, um dos mais importantes arquitetos do século XX.

Os cinco pontos da nova arquitetura
Entre as contribuições de Le Corbusier à formulação de uma nova linguagem arquitetônica para o século XX se encontram estes cinco pontos, formalizados no projeto da "Villa Savoye":

Construção sobre pilotis.

Ao tornar todas as construções suspensas, cria-se no ambiente urbano uma perspectiva nova. Uma inédita relação "interno-externo" criar-se-ía entre observador e morador.
                                                               

Terraço-jardim.

Não mais os telhados do passado. Com o avanço técnico do concreto-armado, seria possível aproveitar a última laje da edificação como espaço de lazer.
Ficheiro:Le Corbusier Unité d'habitation toit.JPG
Terraço, Unidades de Habitação, Marselha, França

Planta livre da estrutura

A definição dos espaços internos não mais estaria atrelada à concepção estrutural. O uso de sistemas viga-pilar em grelhas ortogonais geraria a flexibilidade necessária para a melhor definição espacial interna possível.

Fachada livre da estrutura

Consequência do tópico anterior. Os pilares devem ser projetados internamente às construções, criando recuos nas lajes de forma a tornar o projeto das aberturas o mais flexível. Deveriam ser abolidos quaisquer resquícios de ornamentação.


Janela em fita

Localizada a uma certa altura, de um ponto ao outro da fachada, de acordo com a melhor orientação solar.


Fontes:


Alunos responsáveis pela postagem: Tais Alves, Rakel, Monalisa, Victor, Vernon, Luiza


 

                                              Uma estética para o design.

A Art Nouveau é um estilo artístico desenvolvido na Europa a partir do final do século XIX.

     O estilo Art Nouveau é caracterizado pela sua ruptura com as tradições que até então persistiam excessivamente na arte e na arquitetura. Tratou-se de um estilo novo voltado para a originalidade da forma, de modo que era destituído de quaisquer preocupações ideológicas e independente de quaisquer tradições estéticas.

Ao contrário da maioria das correntes associadas ao movimento modernista, o Art Nouveau não foi dominado pela pintura. Mesmo os pintores mais estreitamente relacionados com o estilo, Toulouse-Lautrec, Pierre Bonnard, Gustav Klimt, criaram cartazes e objetos de decoração memoráveis. Juntamente com o Arts and Crafts, o Art Nouveau foi um dos estilos estéticos que prepararam o caminho do design moderno.

Art Nouveau modernizou o design editorial, a tipografia e o design de marcas comerciais; além de se destacar pelo desenvolvimento dos cartazes modernos. Art Nouveau também revolucionou o design de moda, o uso dos tecidos e o mobiliário, assim como o design de vasos e lamparinas Tiffany, artigos de vidro Lalique e estampas Liberty City.

A litografia colorida tornou-se disponível no final do século XIX, possibilitando aos designers da época trabalhar direto na pedra, sem as restrições da impressão tipográfica, possibilitando um desenho mais livre. Esse avanço tecnológico foi responsável pelo florescimento e difusão dos cartazes impressos.

O art nouveau surgiu como uma tendência arquitetônica inovadora do fim do século XIX: um estilo floreado, em que se destacam as formas orgânicas inspiradas em folhagens, flores, cisnes, labaredas e outros elementos.



Os edifícios apresentam linhas curvas, delicadas, irregulares e assimétricas. Mosaicos e mistura de materiais caracterizam muitas obras arquitetônicas, como as de Antoni Gaudí, expoente do movimento na Espanha. Com cacos de vidro e ladrilhos, ele decora construções como o Parque Güell e a Casa Milá, em Barcelona. A Catedral da Sagrada Família é outra obra sua de destaque.

                                                        A Catedral da Sagrada Família
A Catedral da Sagrada Família

                                                 Casa Milà projeto de Antoni Gaudí, Espanha.
                                    Parque Güell, Barcelona ( Antoni Gaudí y Cornet)
                          Parque Güell, Barcelona ( Antoni Gaudí y Cornet)


Pessoas responsáveis pelo texto, imagens e bibliografias : Josilaine Pereira, Josiane Araujo, Rafael Rodrigues da Silva, Jaqueline Cardoso, Laiane Jéssica, Fernanda , Tais Oliveira , Deize Kelly

sábado, 21 de agosto de 2010

Arquitetura Romana



Podemos ter uma clara idéia da arquitetura romana através dos impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da Roma antiga e graças aos escritos da época, como o De Architectura, um tratado de dez volumes compilado por Vitrúvio no fim do século I a.C.
Os templos romanos foram o resultado de uma combinação de elementos gregos e etruscos: planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio ou à base. Os romanos conservaram as tradicionais ordens gregas (dórica, jônica e coríntia), mas inventaram outras duas: a toscana, uma espécie de ordem dórica sem estrias na fuste, e a composta, com um capitel criado a partir da mistura de elementos jônicos e coríntios. A Maison Carrée, da cidade francesa de Nimes (c. 16 d.C.), é um excelente exemplo da tipologia romana templária.
Na península Ibérica, subsistem alguns restos arqueológicos de templos da época romana. Na Espanha, podem ser encontrados nas cidades de Barcelona, Mérida (dedicado à deusa Diana), Córdoba (colunas da rua Claudio Marcelo) e Sevilha. Em Portugal, destacam-se o templo de Egitânia (provavelmente dedicado a Júpiter ou Vênus), o de Évora (ou Diana) e o de Almofala (em Figueira de Castelo Rodrigo).


O Vesúvio entrou em erupção no ano 79 a.C. e atirou cinza quente, pedras e poeira de carvão sobre a cidade de Pompéia. Esta ficou coberta por uma camada de cinza de 4 m de espessura e permaneceu enterrada durante mais de 1.500 anos. Os arqueólogos começaram a escavar em Pompéia no século XVIII. Entre os restos encontrados, encontra-se o Foro, que aparece aqui, e vários templos, tribunais e palácios que constituíam o centro administrativo da cidade

 

Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final do período republicano. Diferentemente dos teatros gregos, situados em declives naturais, os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades. Os teatros de Itálica e de Mérida foram realizados nos tempos de Augusto e de Agripa, respectivamente. O mais antigo anfiteatro conhecido é o de Pompéia (75 a.C.) e o maior é o Coliseu de Roma (70-80 d.C.). Na Hispânia romana, destacam-se os anfiteatros de Mérida, Tarragona e Itálica. Os circos ou hipódromos também foram construídos nas cidades mais importantes; a praça Navona de Roma ocupa o lugar de um circo construído durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C.).

Por: Josiane Araujo nº 21 3C

Entretenimento, 3°C

Então, aproveitando que o blog é pra galera, achei legal agnt mostrar algumas coisas que andam acontecendo nesse ano no 804, enfim. Ontem, dia 20/08/2010 nós que vamos fazer a formatura tiramos algumas fotos no pontão do lago sul, pra quem não conhece... vale a pena conhecer. É um dos lugares mais bonitos de Brasilia, fica bem pertinho do lago e tem muitas coisas verdes e tal, um bom cenário pra uma manhã com fotos. Ai, como alguns alunos do 3ºc não vão fazer a formatura, pensei... Podiamos proporcionar algumas imagens *-* Há, e ai estamos, nós tiramos umas fotos. Três fotografos, *-* bem legal, e tipo... tinha alguns alunos do Núcleo Bandeirante... Só não fiquei sabendo de que escola eles eram. O 3C como sempre representando, e acho que nós estavamos em maior numero, por sala. Algumas fotos  estão com o Rafael Rodrigues, e eu jaja passo aqui. Mas vou mostrar umas das primeiras fotos que nós tiramos :)' Acho, que foi a primeira, e ela está logo abaixo:

Eu estou tensa, mas tudo bem, depois eu consigo tirar uma foto descente. Teve uma que ficou bem legal, numas pedras sabe ? ai eu mando depois... quando der tudo certo eu posto aqui. Os alunos ai são : Rafael Rodrigues, Daniela Mentes, Thais Alves, Josilaine Pereira (eu), Josiane Araujo, e Victor Hugo..
De verdade, nós lamentamos muito por nem todos estarem lá, mas foi bem legal. Só faltou aquele 'tchan' da nossa turma super unida. Posso ouvir de longe as gritarias e sorrisos de todos *-*
E já que estamos falando da arquitetura de Brasilia, acho legal eu postar uma foto com a ponte que dá acesso ao Pontão Do Lago Sul. Segue logo abaixo :
 

Pra quem não conhece, essa ai é uma ponte mais conhecida como segunda ponte. Logo a frente fica a Ponte JK, se você tipo olhar por cima dela, sabe ? Vocês entenderam...

Então, aqui fica as nossas fotos, e espero tirar bem mais só que da TURMA TODA UNIDA *-* Bem legal, espero que tenham gostado de tudo. 1beijo a todos. Por: Josilaine Pereira Rodrigues. nº: 22

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

                                             Oscar Niemeyer

 

Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro1907) é um arquiteto brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na Arquitetura Moderna internacional. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado. 
Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que desenhou para a cidade de Brasília.



Primeiros trabalhos

  • Obra do Berço

Seu primeiro projeto individual a ser construído foi a Obra do Berço, em 1937, no bairro da Lagoa, Rio de Janeiro.



  • Ministério da Educação e Saúde

Em 1936, o escritório onde Niemeyer trabalhava como estagiário, dirigido por Lúcio Costa e Carlos Leão, foi chamado pelo ministro da Educação e Saúde, para projetar o novo edifício do Ministério da Educação e Saúde. O edifício do MEC, foi terminado em 1943.





  • Pavilhão Brasileiro na Feira Mundial de Nova Iorque

Em 1939, Niemeyer viaja com Lúcio Costa para projetar o Pavilhão Brasileiro na Feira Mundial de Nova Iorque de 1939-40.



                                                     Década de 50

Brasília

 Em 1957,Brasília foi um grande desafio; a cidade foi construída na velocidade de um mandato, e Niemeyer teve de planejar uma série de edifícios em poucos meses para configurá-la. Entre os de maior destaque estão a residência do Presidente (Palácio da Alvorada), o Edifício do Congresso Nacional Catedral de Brasília, os prédios dos ministérios, a sede do governo (Palácio do Planalto) além de prédios residencias e comerciais.




                                              Edifícios de Brasília

Igrejinha da 307/308 Sul

 Em maio de 1958 inaugurou-se o primeiro templo de alvenaria em Brasília, a Igrejinha da 307/308 Sul, construída em 100 dias.

Palácio da Alvorada

O Palácio da Alvorada foi o primeiro edifício público inaugurado em Brasília, em junho de 1958.

 

Palácio do Planalto

O Palácio do Planalto foi inaugurado no dia da transição da capital, em 21 de abril de 1960.

Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida

 Marcante por sua arquitetura singular, a Catedral Metropolitana é uma das obras mais expressivas de Brasília. O acesso à nave se dá através de uma passagem subterrânea, intencionalmente escura e mal-iluminada, visando o contraste com o interior que recebe iluminação natural intensa. Foi inaugurada em 1960.

 

Casa do Cantador

 Uma edificação moderna para homenagear a comunidade nordestina que habita o Distrito Federal. Inaugurada a 9 de novembro de 1986.

Edifício do Congresso Nacional 

O edifício do Congresso Nacional do Brasil inaugurado em 1960 localiza-se no centro do Eixo Monumental, a principal avenida de Brasília.




Anos 2000

Museu Oscar Niemeyer

Em 22 de Novembro de 2002 foi inaugurado o complexo que abriga o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

 

Museu Nacional Honestino Guimarães

Em 15 de dezembro de 2006, com quase 50 anos de atraso, foi inaugurado o Museu Nacional Honestino Guimarães e a Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola, que formam, juntas, o maior centro cultural do Brasil, denominado Complexo Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios em Brasília.

 2008

Estação Cabo Branco

Em 2008 foi inaugurada a Estação Cabo Branco, em João Pessoa no estado da Paraíba.


'' Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.''        Oscar Niemeyer





Postado por: Airton Gomes , Aline Dutra , Brenda Coutinho , Gregorio Gabriel , Tiago , Jessé Rodrigues,  Jéssica G.
                     

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

                      Arquitetura de Brasilia

A arquitetura de Brasília, mesmo cinquentenária, ainda impressiona pela modernidade e ousadia. O Plano-Piloto do projetista urbanístico e também artista plástico Lúcio Costa e as formas curvas das plantas do arquiteto Oscar Niemeyer são a principal marca da capital do Brasil, que comemora 50 anos nesta quarta-feira (21).

Quando o presidente Juscelino Kubitschek tomou posse, em 1956, convocou o arquiteto e amigo Oscar Niemeyer para chefiar o que chamou de Departamento de Urbanística e Arquitetura, encarregando-o de abrir um concurso para a escolha do projeto da cidade.

Em março de 1957, uma comissão julgadora constituída por sir William Halford, Stano Papadaki, André Sive, Oscar Niemeyer, Luís Hildebrando Horta Barbosa e Paulo Antunes Ribeiro escolheu a proposta do arquiteto e urbanista Lúcio Costa, que sempre sustentou a qualidade plástica da arquitetura.

A cidade-monumento, com formato de uma ave com asas abertas, impulsionou o design gráfico e inaugurou no Brasil o movimento do Construtivismo, surgido na primeira metade do século 20. 
 
De acordo com Grace Freitas, em seu livro “Brasília e o projeto construtivo brasileiro”, o Construtivismo é “baseado em relações com o pensamento, o espaço-tempo-movimento, a técnica, os materiais, a arte, a indústria, e a, ainda, com a institucionalização da geometria abstrata”.

Antes mesmo da construção de Brasília, Lúcio se destacava por fazer essa relação. Em 1948, o crítico de arte e professor argentino Jorge Romero Brest remeteu a formação do artista “a conjuntura real e efetiva entre a pintura a escultura e a arquitetura”, graças ao edifício do Ministério da Educação (1936), no Rio de Janeiro, feito sob a consultoria do francês Le Corbusier.

Até a forma como dividiram Brasília tem um quê poético; quatro escalas: monumental, residencial, gregária e bucólica. Essa divisão é o que dá sentido à cidade, segundo Lúcio Costa. 
A escala residencial ou quotidiana... a dita escala monumental, em que o homem adquire dimensão coletiva; a expressão urbanística desse novo conceito de nobreza... Finalmente a escala gregária, onde as dimensões e o espaço são deliberadamente reduzidos e concentrados a fim de criar clima propício ao agrupamento... Poderemos ainda acrescentar mais uma quarta escala, a escala bucólica das áreas abertas destinadas a fins-de-semana lacustres ou campestres”, explicou.

  Os prédios do governo recebem a assinatura de Niemeyer.

Embora se credite o êxito do resultado final de Brasília a diversos nomes, a beleza e a modernidade dos prédios do governo que ornamentam a capital brasileira são de responsabilidade exclusiva de Oscar Niemeyer. Nestas estruturas criativas e visionárias, o arquiteto implementou o que havia de mais atual em termos de técnicas arquitetônicas. 
O maior cartão postal da cidade, a Esplanada dos Ministérios foi projetada pelo arquiteto para acomodar os diversos ministérios que compõem o Governo Federal. Ao todo são 17 edifícios de dez andares, construídos conforme um padrão de uniformidade e distribuídos de forma harmoniosa em um extenso gramado.


As cúpulas presentes no Congresso Nacional, lar dos plenários da Câmara e do Senado, foram inspiradas nas construções egípcias e romanas.


 Também finalizado no ano de 1958, o edifício ainda é composto por dois prédios administrativos com 28 andares cada que, segundo o responsável pelo projeto, têm a finalidade de quebrar a linha horizontal presente na esplanada.
"Arquitetonicamente, um prédio como o do Congresso Nacional deve ser caracterizado pelos seus elementos fundamentais. Os dois plenários são no caso esses elementos, pois neles é que se resolvem os grandes problemas do país. Dar-lhes maior ênfase foi o nosso objetivo plástico, situando-os em monumental esplanada onde suas formas se destacam como verdadeiros símbolos do poder legislativo” explicou Niemeyer.

A residência oficial dos chefes de Estado também é obra do arquiteto. O palácio da Alvorada, localizado às margens do lago Paranoá, foi um das primeiras construções a ser concluída na nova capital federal.

O edifício é um dos mais emblemáticos da cidade e, em razão desta notoriedade, parte de sua estrutura (as colunas, mais especificamente) acabou por inspirar o brasão do Distrito Federal. 
De acordo com Oscar Niemeyer, o projeto da residência oficial primou pela simplicidade de formas e pela pureza que, no passado, caracterizaram grandes obras da Arquitetura. Em razão da sobriedade empregada em grande parte do edifício, o arquiteto julgou que as colunas de sua fachada mereciam receber certo destaque. 

"Dedicamos às colunas, em virtude disso, a maior atenção, estudando-as cuidadosamente nos seus espaçamentos, forma e proporção, dentro das conveniências da técnica e dos efeitos plásticos que desejávamos obter. Estes nos levaram a uma solução de ritmo contínuo e ondulado, que confere à construção leveza e elegância, situando-a como que simplesmente pousada no solo", destacou.

O palácio do Planalto, por sua vez, foi palco para que o artista do concreto exercitasse toda a sua liberdade plástica. Seu projeto é marcado pelo requinte das linhas e suas colunas, apesar de grandes e pesadas, parecem pousar levemente sobre o solo. 
Sobre o processo de concepção desta obra em especial, Niemeyer comentou: "Primeiro separei as colunas do edifício e imaginei-me a caminhar entre elas. E senti que as devia fazer diferente, criando novos pontos de vista. As regras limitadoras de pureza estrutural não me preocupavam. Plasticamente, o projeto se subordina às conveniências de unidade que a Praça dos Três Poderes requer, procurando manter o sentido de pureza e criação predominante em todas as construções de Brasília”. 
 
Outra construção que chama a atenção pela singularidade é a Catedral. Na descrição do próprio Niemeyer, o prédio, construído em 1958, foi planejado de modo que priorizasse a presença de luminosidade. "Na Catedral, por exemplo, evitei as soluções usuais das velhas catedrais escuras, lembrando o pecado. E, ao contrário, fiz escura a galeria de acesso à nave e esta toda iluminada, colorida, voltada com seus belos vitrais transparentes para os espaços infinitos", disse o arquiteto.


Brasília possui diversas leis que proíbem qualquer mudança em seu projeto sem a aprovação prévia do Governo Federal. Algumas delas, inclusive, foram criadas pelo próprio responsável pelo projeto urbanístico da cidade, Lúcio Costa. A cidade é considerada patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Cultura, Ciência e Educação (Unesco).


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