sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Lúcio Costa

                            Arquiteto e urbanista brasileiro





Lucio Costa nasceu em Toulon, França, em 27 de fevereiro de 1902, filho de brasileiros em serviço no exterior. Seu pai era o almirante Joaquim Ribeiro da Costa. Estudou na Royal Grammar School de Newcastle (Reino Unido) e no Collége National, em Montreux (Suíça). Após retornar ao Brasil, em 1917, estudou pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, diplomando-se em 1924. Quatro anos depois, casou-se com Julieta Guimarães.
Em 1930 é nomeado diretor da Escola Nacional de Belas Artes, onde introduz mudanças no sistema de ensino. No ano seguinte, reformula o 38º Salão Nacional de Belas Artes, nomeando para o júri, entre outros, Manuel Bandeira e Anita Malfatti.
Em 1936 consegue convencer Le Corbusier a vir ao Brasil avaliar o projeto para o edifício-sede do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro.
Em 1938 projeta, ao lado de Oscar Niemeyer, o pavilhão brasileiro da New York World's Fair.
Em 1954 perde a mulher num acidente automobilístico, do qual ele se julgaria culpado, por dirigir o carro em que viajavam.
Em 1957 vence o concurso nacional para a elaboração do Plano Piloto de Brasília.
No ano de 1960 recebe o título de professor "honoris causa" da universidade de Harvard (EUA). Quatro anos depois, é chamada para chefiar a equipe que projetou a recuperação de Florença (Itália), afetada por uma inundação.
Em 1969 inicia a elaboração do Plano Diretor da Barra da Tijuca (Rio).
Em 1976 participa, a convite dos escritórios Nervi e Lotti de Roma, da concorrência para a construção da nova capital da Nigéria (Abuja). A proposta não é levada adiante.
Em 1987 apresenta um trabalho intitulado Brasília Revisitada, no qual pede que se respeitem as quatro escalas que estiveram na concepção da cidade (monumental, residencial, gregária e bucólica).
Em 13 de junho de 1998, falece em sua residência no Leblon, na cidade do Rio de Janeiro.
 

Curiosidades: O nome completo do urbanista seria Lucio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima e Costa. A grafia correta seria "Lucio Costa", sem acento no "u". Contudo, em várias publicações oficiais, e também em enciclopédias, se encontra "Lúcio Costa". Esta informação sobre o nome correto nos foi passada por Haroldo de Queiroz, arquiteto, Presidente do IAB/DF.


                                  Foto: Mário Fontenelle. JK e Lúcio Costa, 1957

"Com o tempo, a “cidade fantasma” foi sendo habitada, desenvolvida e passou a contar com seus próprios instrumentos para se expressar perante o resto do Brasil. Situada na sede do governo do país, a imprensa brasiliense tem grande poder de influência nas decisões políticas que aqui são tomadas. Em vista disso, nas décadas de 1970 e 1980, a fotografia feita em Brasília estava majoritariamente atrelada ao fotojornalismo. Ainda hoje é grande a parcela dos profissionais que trabalham com este nicho da fotografia. O fotógrafo Luís Humberto, que trabalhou nas revistas Realidade, Veja e Isto É, além de ter sido editor de fotografia do Jornal de Brasília, é referência imediata no que diz respeito à cobertura fotográfica da política no Congresso Nacional"


Fontes:  


Alunos responsáveis pela postagem de texto e imagens : Airton Gomes, Aline Dutra, Brenda Coutinho, Gregorio Gabriel, Tiago da Silva, Jessé Rodrigues, Jéssica G.

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